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Encontro na UFMG visa preservação de bens culturais.

De 7 a 9 de dezembro ocorreu na UFMG, o 1o. Encontro da Rede de Laboratórios Associados de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Estudo e a Preservação de Bens Culturais, coordenado pelo prof. Luiz Antônio Cruz e Souza (Escola de Belas Artes – UFMG – Brasil) e prof. Antônio Sgamellotti – (SMAArt “Scientific Methodologies applied to Archaeology and Art” – Universidade de Perúgia – Itália).

Participaram pesquisadores e alunos da UEL, UFBA, UFMG, UFRJ, UFPA, UFPe, UFPEL, UNICAMP, USP e IEPHA, distribuídos nas diversas especialidades: Belas Artes, Arquitetura, Química, Biologia, Física, Geologia e Engenharia.

O encontro teve como missão a organização dos laboratórios brasileiros associados à rede Européia IPERION CH, proporcionado a formação regional da rede. Contou com a presença da Sra. Aurora Rossi, Cônsul da Itália em Belo Horizonte, Prof. Dr. Bruno Brunnetti da Universidade de Perugia – Coordenador dos três grandes últimos projetos de laboratórios em rede na Europa, na área de C&T para o Estudo e a Preservação do Patrimonio Cultural – a saber: Projetos LABSTECH, EU-ARTECH, e CHARISMA,  Dr. Luca Pezzatti – INOA – Instituto Nacional de Ótica Aplicada – Conselho Nacional de Pesquisa – Itália – Coordenador Geral do Projeto IPERION CH (http://www.iperionch.eu/), Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda do Ministério Público de Minas Gerais e profa. Mônica Leão da Pró-reitoria de Pesquisa da UFMG.

Foram discutidas as experiências em conservação de bens culturais, a importância do registro dos bens culturais, bem como o compartilhamento de documentação, dados e infra-estrutura como as modernas técnicas de caracterização de materiais: espectroscopias infra-vermelho e Raman, raio-x, microscopia óptica e microscopia eletrônica e análise por feixe de íons. Internacionalmente, ao nível europeu e norte-americano, os principais laboratórios de pesquisa e instituições de formação e qualificação de pessoal na área de Ciência, Tecnologia e Conservação para a preservação do Patrimônio têm se organizado por meio de redes, promovendo a potencialização das capacidades instaladas e a expansão das conexões e mobilidade de pesquisadores, além da disponibilidade de equipamentos e técnicas analíticas, trabalhando em colaboração direta com os órgãos nacionais de preservação do patrimônio cultural. No Brasil a realidade é bastante diversa, o mesmo ocorrendo no âmbito do Mercosul, o que justifica a demanda de eventos desta natureza que congreguem especialistas, cientistas e pesquisadores das mais diversas áreas para o planejamento de ações e atividades futuras, bem como para debater o estado atual da arte.

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